Por que a reflexão estratégica da China Antiga, bem como certa vertente de seu pensamento político, rejeitam a intervenção de qualidades pessoais (coragem dos combatentes, moralidade do governante) para alcançar o resultado desejado? Ou ainda: a que se deve, para os chineses, a beleza de um traço de escrita, o que justifica a montagem de uma pintura em rolos ou de onde vem o espaço que consideram poético? Ou, finalmente, como os chineses interpretam o “sentido” da História e por que precisam postular a existência de Deus para justificar a realidade? O objetivo deste estudo é encontrar, a partir da extrapolação de análises linguísticas, as linhas mestras subjacentes à cultura chinesa.
É professor da Universidade Paris VII - Denis Diderot, membro do Instituto Universitário da França e diretor do Instituto do Pensamento Contemporâneo. Seu trabalho é traduzido em diversos países.
Nesta obra, Michel Vovelle retrata os dez anos da Revolução Francesa à luz das mais recentes descobertas e interpretações da pesquisa historiográfica. Com uma narrativa concisa e envolvente, o autor coloca em perspectiva as versões tradicionais dos acontecimentos da época, assim como levanta novos questionamentos para as gerações atuais.
O que é o mito? É história alterada? É história aumentada? Uma mitomania coletiva? Uma alegoria? O que era o mito para os gregos? […] O sentimento da verdade é muito amplo (abrange facilmente o mito), “verdade” quer dizer muitas coisas e pode até abranger a literatura de ficção.
Catulo, Propércio, Tibulo, Ovídio, goliardos da Antiguidade clássica, são recriados nestas páginas através da extraordinária visão de Paul Veyne, que estabelece o vínculo crítico em que o amor e a poesia produzem uma estilização da vida cotidiana e a revestem de brilho e intensidade.
Ler Marx discute os aspectos políticos, filosóficos e econômicos do pensamento de Karl Marx. Ao longo dessa caminhada, os autores revisitam os originais do pensador alemão e destacam a vitalidade de suas ideias neste início de século XXI.
Neste livro, Jacques Rancière propõe uma poética do saber: um estudo do conjunto dos procedimentos literários pelos quais um discurso se subtrai da literatura, dá a si mesmo um status de ciência e significa-o. A poética do saber se interessa pelas regras segundo as quais um saber se escreve e se lê como um discurso específico. Ela procurar definir o modo de verdade ao qual ele se destina.