O novo e o tradicional na educação brasileira (anos 70 e 80)
Os conceitos de "novo" e "tradicional", muito usados nas décadas de 1970 e 1980, estabeleceram uma oposição de padrões de saberes pedagógicos. Esta obra acompanha as discussões sobre esse conflito de visões em três revistas de circulação nacional especializadas em Educação: Cadernos de Pesquisa, Educação e Sociedade e Revista da Ande, órgãos divulgadores das idéias e pesquisas desenvolvidas, respectivamente, na Fundação Carlos Chagas, na Unicamp e na PUC-SP. Reflete, ainda, sobre a distância entre o discurso pedagógico acadêmico e a prática dos professores que trabalham no cotidiano escolar.
Autor deste livro.
Este livro se insere no campo da história da educação contemporânea compreendida como parte da história da cultura, e propõe uma ruptura com as clássicas matrizes disciplinares legadas pelo conhecimento moderno.
Desde 1966, a música recuperou seu status de disciplina educacionale voltou a estar presente nas escolas. No entanto, após três décadas de ausência, perdeu-se a tradição da educação musical. Por isso, além de oportuno, é necessário repensar os modos de implantação de seu ensino e de sua prática. Como ponto de partida, a autora considera o quanto a educação musical decorre de hábitos, valores, condutas e visões de mundo da sociedade de cada época. Entretanto, deixa claro que a música é uma parte necessária, e não periférica, da cultura humana, merecendo ocupar um lugar proeminente no sistema educacional. Em face disso, defende a necessidade de combater vigorosamente a indigência cultural a que a escola está submetida e de reconhecer a relevância das artes – particularmente, da música – no processo educativo.
A formação do leitor, o contexto da leitura e a produção literária para crianças e jovens no Brasil são as questões centrais desta coletânea, que oferece vasta matéria para reflexão sobre o assunto. O livro reúne artigos de pesquisadores do Grupo de Trabalho (GT) de Literatura Infantil e Leitura da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (Anpoll), criada em 1984 para representar a área junto às agências de fomento e aos fóruns responsáveis pelas políticas de pesquisa e pós-graduação no país.
Atualizado recorte da historia da educação, esta obra traça um quiadro peculiar, ao investigar uma historia imediata produzida pelos efêmeros produtos da lógica do marketing e pelas disputas no campo jornalístico.
A partir do exame das ações do PNBE – Programa Nacional Biblioteca na Escola – e dos impactos de uma política pública no espaço escolar, este livro discute dados de pesquisa realizada nas 181 escolas do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.